Objetivo:
Ter uma visão um pouco mais clara sobre o perfil socioeconômico do estudante da Etecap, utilizando os conhecimentos adquiridos nas aulas de sociologia durante este ano.
Conclusão:
Através de uma pesquisa realizada com estudantes da Etecap, o grupo chegou a algumas conclusões. As pessoas que entram nessa escola são, em sua maioria, de escolas particulares e o meio de transporte mais utilizado é a perua; com essas conclusões podemos chegar a algumas outras.
Mesmo sendo uma escola “pública”, o que, no Brasil é sinônimo de alunos que não conseguem pagar por uma particular, ela possui alunos com uma boa situação financeira, o que exemplifica bem a situação da educação nacional, alunos saídos de escola pública têm menor chance de passar por um vestibular, ou até um vestibulinho, de uma escola gratuita e de boa qualidade, que deveria ser direito de todos.
Alunos com uma melhor situação financeira podem estar na Etecap por alguns motivos, como o ensino técnico, e a ilusão; reforçada pela grande propaganda feita pelo governo paulista; de que as Etecs em geral são uma maravilha, com ensino de qualidade e um bom investimento, alguns chegam e ficam tão surpresos com os contrastes que logo no primeiro ano, ou nos primeiros meses já desistem e voltam para as escolas particulares, onde possuem maior possibilidade de passar no vestibular (objetivo principal de muitos adolescentes) e não tem maiores preocupações, como professores descontentes e má infra-estrutura.
Isso tudo é também um resultado da instituição escolar, que promove o individualismo, quando o ideal seria uma visão mais social, alunos aprendendo com professores e professores também aprendendo com alunos, seria uma transmissão de conhecimento mútuo, não só o pensamento individual de adquirir conhecimento somente para passar no vestibular, e sim um conhecimento da vida, o que acontece muito mais na própria Etecap do que em escolas particulares.
Em suma, a escola pública de qualidade que deveria ser direito de todos pode ser usufruída por poucos alunos de escolas particulares e por menos ainda de escolas públicas, assim como as universidades. O investimento deve ser feito nas bases, assim em alguns anos, ou décadas podemos ter uma educação em evolução.
